sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael Jackson morreu! Estamos chocados!


A notícia que começou como um boato rapidamente se espalhou e antes que pudéssemos nos dar conta do que de fato acontecia, nos surpreendíamos com a nota oficial: o maior astro do pop mundial saía de cena. Não há muito o que comentar, apenas que eu, assim como o mundo inteiro, ficamos chocados com o fim repentino de uma carreira que começou muito cedo. Surpresa, comoção, recordação, tristeza, enfim, um misto de sentimentos entrelaçados tomou conta de quem, assim como eu, admirava (mesmo que a certa distância) o trabalho de um verdadeiro artista. Interessante falar sobre a reação que nossa mente e nosso coração adotam em momentos como este. Eu por exemplo estava em casa, ainda anestesiado pela classificação da Seleção Brasileira para a final da Copa das Confederações, após uma vitória que –parafraseando Galvão Bueno – fora dramática, quando vejo a Fátima Bernardes falar sobre o estado de saúde até então oficialmente desconhecido do cantor. Pelo destaque dado a notícia, que mais tarde abriria o Jornal Nacional, não restava dúvidas de que algo estranho pairava no ar. Estaria ainda vivo o autor de sucessos como Thriller (1982)? Tive a sensação que não. Palpite confirmado – oficialmente – horas depois... E a modesta alegria pela vitória brasileira ficava de lado, era substituída pelo espanto, pela surpresa, pelo choque e pela decepção: gostaria realmente de poder ver (pela TV e iternet, é claro) o retorno deste ícone aos palcos. Conseguiria ele, mais uma vez, surpreender a todos e dar a volta por cima, arrebanhar milhares de fãs em milhões de Dólares em uma turnê que já tinha todos os ingressos vendidos para nada mais nada menos que 50 shows? Acredito que sim. Mas, infelizmente, nunca vamos saber.
Quarenta e cinco anos de carreira, cinqüenta de idade, polêmica, sucesso, falência, escândalos, julgamentos, surpresas, autenticidade, excentricidade... quantas palavras e expressões podem ser associadas e/ou rotular uma carreira que foi acompanhada nos quatro cantos do mundo? Talvez todas juntas, talvez outras não transcritas neste post, talvez ainda apenas aquela que o caracterizou por muitos e muitos anos: ORIGINALIDADE!
Encerro este comentário com a frase “clichê,” que ouvi pela primeira vez em maio de 1994 na morte de Ayrton Senna, mas que acredito ser a que melhor possa definir este momento: “morre um ídolo, nasce um mito”. As outras gerações com certeza ouvirão falar dele!

Luiz Patroni

Um comentário:

Anônimo disse...

poxa vida... tô triste também...
Mas ele é mesmo isso né: um mito. Aliás, já era antes de morrer!