terça-feira, 26 de outubro de 2010

Produtores mato-grossenses têm dois anos para aderir ao MT Legal

Prorrogação atende a um pedido da classe produtora, que não concordava com o prazo estipulado pelo governo


Produtores de Mato Grosso terão mais dois anos para aderir voluntariamente ao MT Legal, programa de regularização ambiental criado pelo Estado. A prorrogação atende a um pedido da classe produtora, que não concordava com o prazo estipulado pelo governo.
A decisão foi anunciada após reunião entre o governador Silval Barbosa, secretários de Estado e lideranças da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja), Associação dos Criadores de MT (Acrimat) e sindicatos rurais. Entre vários pontos apresentados pelo setor, a cobrança pela prorrogação do prazo para adesão voluntária ao MT Legal foi o destaque, já que a data limite encerraria no próximo dia 16 de novembro. Depois de uma hora e meia de discussões, o pedido dos produtores foi atendido e o fim do prazo prorrogado por mais 24 meses.
Com a prorrogação, os produtores ganham novo fôlego para analisar a viabilidade de aderir ao programa. A expectativa é de que o número de adesões aumente. Isso porque desde o lançamento do MT Legal, em novembro do ano passado, apenas 6999 pedidos de formalização do cadastro ambiental rural foram protocolados. O que representa 5% do número total de propriedades rurais existentes no Etado.
A baixa adesão é justificada principalmente por dois fatores. A falta do zoneamento sócio-econômico e ecológico do Estado, que ainda está em tramitação na Assembleia Legislativa, e a expectativa referente à aprovação do Código Florestal Brasileiro. Como as duas situações devem trazer mudanças relacionadas às exigências de reserva legal e da área de preservação permanente, os produtores aguardam e agora torcem para que a definição destes dois assuntos aconteça antes do fim do novo prazo dado para a adesão voluntária ao MT Legal.
Outro assunto debatido no encontro foi a taxa de reposição florestal referente a áreas que tiveram o desmate autorizado, que estaria sendo cobrada irregularmente pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente. O setor pediu explicações.
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Das antigas...

"Dia do Índio de 2008 registra que indígenas brasileiros se resumem hoje a apenas 1% da população"

exibido em: 18/04/2008

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quinta-feira, 21 de outubro de 2010


Denúncia de jogatina na Câmara de vereadores de Cuiabá é investigada

Sexta-feira, 14/05/2010
A presidência da Casa abriu um processo administrativo para identificar os envolvidos. Na Câmara Legislativa do Distrito Federal, a denúncia é de apostas do jogo do bicho.



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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sustentabilidade é o tema da Semana da Agronomia em MT
Sustentabilidade é o tema deste ano da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. De que forma as pesquisas e as inovações tecnológicas podem contribuir para o desenvolvimento sustentável do agronegócio? Este também é o assunto em discussão na Universidade Federal de Mato Grosso. A Semana da Agronomia vai até sábado e o repórter Luiz Patroni tem mais informações.

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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Circuito quer traçar um raio-x da safra de soja em MT
Foi dada a largada para mais um circuito tecnológico Aprosoja, que vai traçar um raio-x da safra de soja 2010/2011. Durante duas semanas a expedição vai percorrer todas as regiões produtoras do grão em Mato Grosso.


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Campanha da Acrimat ressalta a importância da pecuária para o MT
Uma campanha lançada pela Acrimat quer ressaltar a importância da pecuária para o Mato Grosso. A associação pretende reverter a imagem de devastação ambiental associada ao setor. A ideia é mostrar à sociedade que o homem do campo é um dos maiores responsáveis pela construção e desenvolvimento do Estado.

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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Coleta de informações para o censo vai até 31 de outubro

Visitar 58 milhões de domicílios em todas as cidades brasileiras. Esta é a missão dos recenseadores contratados pelo IBGE, que desde o início de agosto, ajudam a mapear a população do país. Na reta final desta jornada, nossa equipe acompanhou a rotina de quem realiza a pesquisa nas áreas rurais. As dificuldades são grandes, mas a receptividade do povo do campo recompensa todo o esforço.


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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Plantio de soja avança, apesar da falta de chuvas
Apesar da falta de chuvas em algumas regiões, o plantio de soja no Brasil avança. Mesmo com a influência do La Niña, alguns especialistas acreditam que é possível apostar em uma boa safra. Já os produtores não estão tão otimistas e demonstram cautela quando o assunto é previsão de colheita.

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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Conheça as vantagens nutricionais das sementes
A linhaça combate o colesterol e alivia sintomas de menopausa. A de girassol combate o envelhecimento.
Autor: Marina Martins - TVCA

      Incluir sementes no cardápio traz vários benefícios. Tem aquelas ricas em vitamina "E", pra quem quer barrar o envelhecimento, outras que ajudam a combater o colesterol, que melhoram o funcionamento do organismo.

      O que tem em comum a melancia, o melão, o mamão? As sementes. Será que tem gente que aproveita essa parte da fruta?

      “Come-se de manhã o mamão com a semente. É muito bom para quem tem intestino preso”, diz Ilza Silva Soler, comerciante.

      “O mamão, o caroço do mamão é bom para o intestino. A senhora ficou sabendo disso como? Minha mãe, minha avó, minha bisavó”, conta Matilde Costa Arruda, dona de casa.


      “A semente do mamão, em termos nutricionais, é inferior às outras. Porém, pelo seu alto teor de fibras não é só uma lenda, realmente funciona”, garante Naíra Domingos Becker, nutricionista.


      Quais são as outras sementes que fazem bem à saúde? Elas estão nos supermercados, em feiras, em lojas especializadas e ganham cada vez mais espaço na mesa do consumidor. A linhaça é uma das preferidas.


      “Virou rotina pra mim. A semente de linhaça pra mim é essencial todos os dias”, revela Adriana Duarte, advogada.


      “Quando eu tomo suco de laranja, eu coloco duas colheres, que ela alimenta bem”, diz Nathally Cândido, bailarina.

      “Eu acho que regula tudo muito bem. Você fica bem, a sua pele melhora, seu intestino melhora”, acredita Catherine Silva, estudante.


      Cinquenta por cento da semente de linhaça são fibras. Ela ainda diminui o colesterol e os sintomas da menopausa. A indicação é consumir na forma triturada, preferencialmente pouco antes do consumo.



      As sementes em geral são ricas em fibras, vitaminas e minerais. Elas não mudam muito o paladar, podem ser usadas de várias formas e enriquecem a alimentação. A de girassol, por exemplo, é a queridinha das mulheres. Rica em vitamina "E", um dos seus principais benefícios é o combate ao envelhecimento da pele.

      Uma dica é deixar hidratar num copo com água durante vinte minutos. Depois é só bater com um suco no liquidificador. Duas colheres bastam. Já a de abóbora contém zinco, que ajuda no funcionamento do metabolismo. Normalmente é consumida salgada, como tira gosto. “Já comi, mas ela, assim, pegada da abóbora, mas assim não. É gostoso, bem melhor a gente comer assim”, diz Juventina Fernandes, autônoma.
Para os hipertensos, a dica é substituir o sal por ervas, como orégano.


      O gergelim também é uma semente: contém ômega seis, que auxilia no combate a pressão alta, e pode ser misturado à comida.


      Conçoela e Jonas Sguarezi descobriram os benefícios das sementes depois que decidiram mudar os hábitos alimentares. No início não foi fácil, mas hoje elas tem lugar cativo na mesa da família.


      “Elas são frequentadoras assíduas aqui de manhã à noite. Elas têm a função de complementar nossa alimentação com os minerais que ele necessita”, diz Jonas, engenheiro agrônomo.
      
      “A gente consegue habituar o paladar às mudanças. O que eu observo é que eu consigo estar mais saciada”, percebe Conçoela Sguarezi, bancária.
      
      “O alto consumo de fibras sempre deve ser acompanhado de muita ingestão hídrica”, garante a nutricionista.

Reportagem exibida em 10/08/2010
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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Seca e ação do homem estão destruindo

a Baía de Chacororé, em MT

A equipe do Canal Rural viajou até a Baía de Chacororé, no pantanal mato-grossense. O lugar enfrenta a pior seca da história. Culpa da estiagem prolongada e também da ação irresponsável do homem, que ameaça a sobrevivência de um dos principais cartões postais do Estado


Reportagem exibida em 12/09/2010
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Produtores de MT têm máquinas retiradas
por causa de dívidas com bancos

Agricultores de Mato Grosso têm maquinários retirados das propriedades por causa de dívidas pendentes com bancos das fábricas. O problema, que acontece em um momento crucial para a definição da nova safra, está deixando o setor em alerta. Em Cuiabá, a equipe do Rural Notícias conversou com o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado.


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ICPR aponta que produtor está mais otimista para próxima safra

O produtor rural brasileiro está mais otimista em relação à safra 2010/2011. É o que revela o Índice de Confiança do Produtor Rural, que registrou recorde em setembro. O levantamento, divulgado nesta sexta, é uma parceria entre o Canal Rural e a consultoria Unibusiness Estratégia. De acordo com os dados, as boas cotações das principais commodities e o atual cenário da agricultura mundial foram os responsáveis pelo aumento da confiança no campo.


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SECA CASTIGA O CENTRO-OESTE BRASILEIRO

A seca, que castiga o centro-oeste brasileiro, é um dos maiores desafios enfrentados pelos produtores do Pantanal mato-grosssense. Em algumas regiões a longa estiagem já provocou a morte de animais, ameaça a sobrevivência de outros e preocupa pequenos pecuaristas que dependem da renda da atividade.


Reportagem exibida em 14/09/2010
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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

RESPIRAR EM CUIABÁ

Respirar em Cuiabá é como fumar meio maço de cigarro todos os dias
Quem passar alguns dias em Cuiabá vai ser obrigado a tragar dez cigarros por dia. Essa observação foi feita por um médico que estuda os efeitos do tempo seco na nossa saúde.

Autor: Marina Martins - TVCA







Para saber o que as pessoas estão respirando na capital de Mato Grosso, fizemos um teste. No equipamento que mede o material em suspensão, colocamos um filtro de fibra de vidro, uma espécie de tecido, bem fino, que vai receber durante um dia inteiro, as partículas de poluição que estão na atmosfera. A máquina foi instalada nos fundos de um apartamento, num bairro residencial de Cuiabá.

Vinte e quatro horas depois, retiramos o filtro para saber que tipo de impurezas ele conseguiu captar. Antes mesmo de qualquer exame laboratorial, já é possível perceber a diferença entre um filtro limpo novo e o que usamos para o teste.
“Quando passou pelo filtro, ele reteve as partículas sólidas que tinha no ar naquele momento. Durante 24 horas o que o aparelho puxou, é a mesma coisa que nós respiramos durante 24 horas”, explica Maurélio Ultramare, pesquisador.

Levamos a amostra para um laboratório. Depois da análise, o resultado foi alarmante: no filtro estava quase o dobro do limite aceitável de partículas que poderíamos respirar.
“Dias e dias, meses, respirando esse lixo aéreo. Porque não tem só materiais carbonáceos, fuligem. Tem também óxidos metálicos. Dentre esse óxidos metálicos, nós temos a presença de metais pesados, que decorre, exatamente da queimada”, revela Paulo Modesto, doutor em meio ambiente.
O principal poluente encontrado foi o monóxido de carbono. É como se as pessoas que circulam pela cidade estivessem fumando metade de um maço de cigarro por dia.
“Nós todos que estamos aqui em Cuiabá hoje, estamos sob o efeito de uma carga muita tóxica de monóxido de carbono, equivalente a pessoa que fuma dez cigarros por dia. A principal orientação é evitar exercícios fora de casa”, diz Clóvis Botelho, médico pneumologista.

* Reportagem exibida no Jornal Hoje em 02/10/2010
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PECUÁRIA-MT

Oferta de bois deve continuar reduzida no próximos meses em MT

Pasto seco no Estado é um reflexo da estiagem, que se estendeu além do que era esperado




A oferta de bois deve continuar reduzida pelos próximos meses em Mato Grosso. A expectativa é que a falta de animais prontos para o abate criados a pasto se estenda pelo menos até o início de janeiro, já que a seca prolongada comprometeu o processo de engorda do rebanho.
O pasto seco no Estado é um reflexo da estiagem, que se estendeu além do que era esperado. Em uma fazenda de Acorizal, na baixada cuiabana, foram mais de quatro meses sem chuva. A última precipitação ocorreu no fim de semana: 10 milímetros, que não foram suficientes para reverter o atual cenário.
Como a pastagem é escassa, o jeito é investir em suplementação para alimentar o rebanho. São duas mil cabeças. Os custos subiram cerca de 20%. Além das despesas maiores, o pecuarista sabe que a estiagem prolongada trará outra conseqüência. Vai demorar mais para que o rebanho fique pronto para o abate.
— Há demora na terminação dos animais. Provavelmente apenas entre janeiro e fevereiro estes animais criados a pasto estarão prontos para serem levados ao frigorífico, o que deve manter as cotações elevadas – diz o pecuarista Luiz Carlos Meister.
Esta situação retrata bem o que acontece em praticamente todas as regiões do Estado. Com o atraso na engorda dos animais, a oferta deverá se manter reduzida, o que pode influenciar ainda mais as escalas de abates dos frigoríficos, que já operam com volume bem abaixo da capacidade real.
De acordo com um levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a falta de bois já reflete na movimentação das indústrias. Atualmente, a quantidade de abates corresponde a apenas 38% da capacidade instalada no Estado. Nesta mesma época do ano passado, este número chegava a 43%. Segundo o gerente do Departamento Técnico da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Tiago Mattosinho, a consequência desta escassez já aparece no mercado com a valorização da arroba, que deve ser mantida.
Dependendo do tamanho do rebanho confinado no Estado, pode haver mudanças neste cenário. Na última pesquisa sobre intenção de confinamento feita pelo Imea, foi apontado um recuo de 15% no número de animais. Um novo levantamento está sendo feito e deve ser divulgado em novembro.


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terça-feira, 5 de outubro de 2010

AGRONEGÓCIO - ELEIÇÕES

LIDERANÇAS DO AGRONEGÓCIO DE MT APONTAM
QUESTÃO AMBIENTAL COMO PRIORIDADE DO GOVERNO
Revisão do MT Legal agora é um dos compromissos de Silval Barbosa

Em Mato Grosso, onde o governador também foi eleito em primeiro turno, as lideranças da classe produtora comentaram a vitória de Silval Barbosa. A expectativa do setor é que o representante do PMDB dê atenção a assuntos importantes para o agronegócio, como por exemplo, a questão ambiental.


A contagem oficial dos votos em Mato Grosso só foi concluída na manhã desta segunda, dia 4. Reeleito, Silval Barbosa, do PMDB, conquistou quase 760 mil votos, cerca de 287 mil a mais que o segundo colocado. Entre as diferentes lideranças da classe produtora, a repercussão foi semelhante. Para a associação dos criadores, a vitória em primeiro turno deve significar a continuidade de projetos desenvolvidos em prol do setor.

Por telefone, o presidente da Famato também comentou a reeleição do governador. Rui Prado considerou importante a vitória de Barbosa e disse que agora o setor espera que compromissos assumidos durante a campanha sejam cumpridos. Entre eles, a redução do valor do ICMS sobre produtos agropecuários em algumas regiões do Estado e, principalmente, a revisão do MT Legal, programa de regularização ambiental criado pelo governo de Mato Grosso.

A questão ambiental também está na lista de expectativas do Sindicato Rural de Cuiabá que, além disso, cobra uma atuação mais contundente em outros assuntos que preocupam o setor. O diretor financeiro do sindicato, Julio Cezar Ferraz Rocha pede uma presença maior do governo junto a temas como a concentração de frigoríficos, que prejudicam os pecuaristas de Mato Grosso.
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

ELEIÇÕES 2010

SILVAL BARBOSA É REELEITO EM PRIMEIRO TURNO EM MT

domingo, 3 de outubro de 2010

ELEIÇÕES 2010

Temperatura amena marca votação em Mato Grosso



sábado, 2 de outubro de 2010

AGRONEGÓCIO

ATRASO NO PLANTIO DE SOJA EM MT LEVA PRODUTORES A REDUZIR A ÁREA PLANTADA
Agricultores temem prejuízos no cultivo da safrinha de algodão

O atraso do plantio de soja em Mato Grosso está levando agricultores a reduzirem a área destinada ao grão. Eles temem que a demora do início do cultivo possa comprometer a safrinha de algodão.

Cerca de 1,8 milhão de hectares foi o espaço cultivado com sementes precoces e super precoces de soja em Mato Grosso, na última safra. Isso equivale a, aproximadamente, 30% de toda a área plantada com o grão no Estado. A estimativa era de que na safra 2010/2011 esta proporção fosse mantida. Mas após 15 dias do sinal verde para começar o plantio, o mais provável é de que a previsão sofra alterações.

Quem aposta no cultivo de soja precoce tem como meta plantar em janeiro uma safrinha de milho ou algodão. Só que manter este objetivo se torna mais arriscado à medida que o atraso do início do plantio avança. Por isso, já tem produtor pensando em rever os planos e mudar as estratégias para esta safra.



É o caso de Itor Cherubini, que pretendia plantar 1,2 mil hectares de soja em Campo Verde. Quinhentos hectares seriam cultivados com sementes precoces. A intenção era plantar algodão safrinha após a colheita da lavoura, porém, diante da falta de chuvas, teve que alterar o cronograma. Quarenta por cento da área que seria destinada à soja precoce não serão mais cultivados com o grão.

Cherubini vai priorizar o algodão, ampliando a área que começa a ser cultivada em dezembro com a pluma normal. Isso por conta dos preços favoráveis para a fibra, da venda de parte da produção antecipada e também dos riscos que correria caso deixasse para plantar algodão safrinha mais tarde do que o planejado.

Em outra fazenda, a situação é parecida. Depois de 158 dias de estiagem, o jeito foi rever o planejamento. Dos três mil hectares que seriam destinados à soja, apenas 2,6 mil serão cultivados. O restante será plantado com algodão, que começa a ser semeado em dezembro. A mudança dos planos só não foi maior porque a propriedade irá ampliar as apostas no algodão adensado, que permite que o plantio da fibra seja feito um pouco mais tarde.

As alterações das estratégias dos produtores são compreensíveis. Além da sinalização de preços favoráveis para o algodão, quem investe na safrinha da fibra teme as consequências que podem ser causadas pela demora do plantio. O risco de comprometer a produção aumenta significativamente. Estima-se que a cada dia de atraso as perdas possam chegar a até cinco arrobas por hectare.
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

AGRONEGÓCIO

Produtores iniciam plantio da soja em MT, apesar da falta de chuva
Agricultores torcem pelo fim da estiagem nos próximos dias


Em Mato Grosso, agricultores desafiam o tempo seco e iniciam o plantio de soja mesmo diante da falta de chuvas, que em algumas regiões já chega a cinco meses. A medida, considerada arriscada pelos especialistas, está sendo adotada por produtores que conhecem os riscos do cultivo em solo seco, mas torcem pelo fim da estiagem nos próximos dias.

A umidade é um fator essencial em praticamente todo o ciclo da lavoura. Na fase de plantio, esta relevância é ainda maior, já que a germinação das sementes depende de boas condições climáticas e, é claro, de umidade no solo. Em uma terra seca, a chance de ocorrer perdas de germinação é muito grande, assim como os riscos de prejuízos para o produtor.

Depois de analisar bem a situação, o agricultor José Carlos Dolphine decidiu iniciar a semeadura antes mesmo da chuva tão esperada. Ele pretende cultivar dois mil hectares de soja. Pelo menos 10% da área já estão sendo plantados. É uma aposta baseada em estratégias e, quem sabe, em um pouco de sorte.

No ano passado, nesta mesma época, pelo menos 290 mil hectares já estavam cultivados em Mato Grosso. Este ano o retrato é outro. São poucos os agricultores que, como José Dolphine, iniciaram o cultivo. Quem puder aguardar mais um pouco antes de colocar as plantadeiras no campo, deve, segundo os especialistas, optar pela cautela.
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