quinta-feira, 30 de setembro de 2010

AGRONEGÓCIO

Rural Meio-Dia - Agricultores devem tomar cuidados com armazenamento de sementes em MT



segunda-feira, 27 de setembro de 2010

AGRONEGÓCIO

PRODUTORES DE ARROZ BUSCAM ESTRATÉGIAS PARA FORTALECER O SETOR EM MT
Quarta edição do Seminário Cultura do Arroz de Terras Altas de Mato Grosso reuniu empresários, produtores e especialistas

Fortalecer a produção no campo, na indústria e aproveitar o cenário de alta do consumo de alimentos nos próximos anos. Este é o objetivo da cadeia produtiva do arroz de Mato Grosso, que se reuniu nesta sexta, dia 24, em Cuiabá em um encontro para discutir o futuro do setor.



A quarta edição do Seminário Cultura do Arroz de Terras Altas de Mato Grosso reuniu empresários, produtores e especialistas do setor. Em discussão, estavam as estratégias para fomentar a atividade no Estado que já foi um dos principais produtores do cereal no Brasil.

Alguns números exemplificam bem o retrato da rizicultura em Mato Grosso. Há seis anos, cerca de 120 indústrias estavam em atividade no Estado. Porém, diante do crescimento desordenado tanto do parque industrial quanto das áreas de cultivo, a qualidade de boa parte da produção deixava a desejar, o que comprometeu o setor. Hoje, apenas 35 indústrias estão em funcionamento. A atividade vive uma fase de reestruturação, com uma perspectiva bastante otimista.

Atualmente, o Estado possui a quarta maior área cultivada no país e é responsável por uma produção superior a 740 mil toneladas, volume bem inferior ao que era registrado no início da década, quando eram colhidas quase dois milhões de toneladas. A diferença, segundo os especialistas, está na qualidade do produto que avançou significativamente nos últimos anos, depois da implantação do programa de melhoramento do arroz de terras altas.

De acordo com a Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT), 75% da produção são vendidos para Estados das regiões Sudeste e Nordeste. Ampliar este número e alcançar novos mercados são algumas das metas a serem atingidas.

— É preciso fazer para que o setor do arroz cresça e alcance novos mercados — disse o vice-presidente da FIEMT, Mauro Cabral de Moraes.

A concorrência provocada pela importação de arroz de outros países também prejudica o setor. Porém, no que depender da expectativa dos participantes do encontro, o cenário da rizicultura no Estado deve dar bons passos nos próximos anos. A integração e a organização dos elos da classe produtora aliada ao aquecimento da demanda mundial por alimentos podem representar uma excelente oportunidade para o setor.

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Disponível em: www.canalrural.com.br
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

AGRONEGÓCIO

Agricultores de Mato Grosso aguardam retorno das chuvas para começar plantio de soja
Demora pode causar reflexos para a safrinha de milho e algodão

Os agricultores de Mato Grosso aguardam apenas o retorno das chuvas para iniciar o plantio da safra de soja. O fim do vazio sanitário acendeu a luz verde para o cultivo do grão, mas, diante da estiagem prolongada, ninguém se arrisca a semear o solo. Nos campos de Mato Grosso, nem sinal das plantadeiras.

A movimentação é apenas das máquinas que em algumas áreas fazem os últimos preparativos no solo. A fazenda deste agricultor Gladir Tomazelli, em Campo Verde, é um retrato do que acontece em outras regiões do Estado: boa parte da área de 2,5 mil hectares já está pronta para receber as sementes, mas o plantio deve atrasar.

– Nós tínhamos um cronograma para iniciar o cultivo do solo, mas deve haver atraso por conta das previsões de demora na chegada das chuvas – explica Tomazelli.

A cautela é uma tentativa de evitar prejuízos com o clima na safra que começa agora.

– A condição para iniciar o plantio é após uma chuva de 50 a 60 milímetros. E não adianta ser uma chuva de uma vez só. É preciso que o ambiente fique com um clima mais úmido, propício para a germinação das sementes – explica a agrônoma Jucieli Simon.

Esta será uma safra influenciada pelo fenômeno La Niña que, ao que tudo indica, deve provocar atrasos na ocorrência de chuvas, além de cortes precipitados e veranicos em algumas regiões. Por isso os agricultores estão sob sinal de alerta, já que a provável demora para o início do plantio pode trazer reflexos para a safrinha de milho e, principalmente, de algodão.

Em Campo Verde, pelo menos 80% da área que será cultivada com soja deverá receber uma segunda safra após a colheita dos grãos. A expectativa é de que o algodão preencha a maior parte deste espaço. O agricultor e presidente do Sindicato Rural do Município, Jader Bergamasco, pretende cultivar 1,3 mil hectares de algodão safrinha. Para não ter que mudar os planos, ele vai precisar da ajuda de São Pedro e torcer para que o atraso na chegada das chuvas não comprometa o cronograma da lavoura.

– Vou plantar algodão safrinha após colher a soja. Como já vendi antecipadamente parte da produção de algodão safrinha, tenho um cronograma a ser seguido. Precisa plantar soja até 18 de outubro e safrinha de algodão no mês de janeiro.

Enquanto os agricultores aguardam a vinda das águas, as projeções indicam que a área de soja em Mato Grosso vai registrar um pequeno aumento. De acordo com o Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária (Imea), devem ser cultivados mais de 6,24 milhões de hectares, cerca de 23 mil hectares a mais do que na safra passada. A produção pode chegar a 18,8 miilhões de toneladas.

Alcançar e superar esta marca é possível e depende do empenho do produtor, da tecnologia empregada no campo e, é claro, de um bom regime de chuvas.

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Publicado em: www.canalrural.com.br
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AGRONEGÓCIO

Produtores de cooperativas argentinas visitam Mato Grosso
Visitantes querem entender características do setor no Estado que é o maior produtor de soja, algodão e carne bovina do país

Produtores rurais da Argentina estão em Mato Grosso para conhecer o sistema de produção agropecuária. Os visitantes querem entender as características do setor no Estado que é o maior produtor de soja, algodão e carne bovina do país.

São 35 pessoas, entre produtores rurais e agrônomos. Eles fazem parte da Associação de Cooperativas Argentinas (ACA), que reúne cerca de 180 associados. No encontro com produtores de Mato Grosso, as questões foram direcionadas para temas estratégicos. Algumas diferenças ficaram evidentes, como por exemplo a falta de logística e o consequente encarecimento do frete em Mato Grosso.

— Nós pudemos ver que o sistema de produção é maior do que o nosso e há também uma diferença de infraestrutura muito grande. Nossa organização também é diferente. Quanto aos números que nos apresentaram, não são tão bons quanto os nossos. Os insumos e o frete, por exemplo, tornam a rentabilidade menor do que a que temos — explica o agrônomo e agricultor Luciano Sosa.

Outro ponto levantado foi o arrendamento de terras, que em Mato Grosso custa 40% a menos que na Argentina. Mesmo com o valor mais baixo, o gerente da Cooperativa Agropecuária de Tandil, Daniel Alvarez descarta o interesse de investir no Brasil. Ele mostra preocupação com o avanço da concentração de áreas no Estado, o que também vem acontecendo na Argentina.

— Somos cooperativas de produtores e nosso interesse é crescer no nosso país, mas também vemos com preocupação o avanço que acontece tanto no Brasil quanto na Argentina de grandes e médias empresas. Então temos que buscar alternativas e trabalhos para preservar nossos produtores e assim, de forma conjunta, conseguirmos crescer. Nosso objetivo não é investir no Brasil — defende Alvarez.

Se por um lado, a falta de logística e a concentração de terras preocuparam os visitantes, o papel assumido pelo Brasil de produzir alimentos e matéria-prima para atender ao crescente consumo mundial, também chamou a atenção.

— É fundamental que o Brasil esteja entendendo a missão que tem no mundo, que produzir alimentos e matéria-prima é fundamental, assim como discutir as questões sobre meio ambiente. Hoje o Brasil está um passo adiante com relação a estes assuntos — completa Alvarez.

Neste intercâmbio de experiências, o fortalecimento do cooperativismo argentino pode ser um bom exemplo a ser seguido pela classe produtora brasileira.

Depois de conhecer as características do sistema produtivo na teoria, o grupo vai ver de perto a realidade dos produtores rurais do Estado. O cronograma inclui visitas a fazendas em Nova Mutum, além de uma fundação de pesquisa agropecuária em Lucas do Rio Verde. O roteiro permite uma breve comparação das principais diferenças entre o cenário do setor rural no Centro-oeste brasileiro e o que é encontrado no país vizinho.

— Os argentinos verão de perto a realidade das terras brasileiras, o tamanho das propriedades, entre outras características — diz o diretor da Diniscor, Robison Scorsolini.

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Publicado em: www.canalrural.com.br
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