sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Observar e pensar...



Duas imagens (captadas na internet, é claro) para ajudar a refletir... Uma mostra a tragédia em SC. A outra mostra a FOME no mundo.

Até logo...

S.O.S..... S.O.S...

Nas últimas semanas acompanhamos diariamente o desespero e o sofrimento das milhares de pessoas que perderam muito com o desastre em Santa Catarina. Uma situação triste, que talvez pudesse ter sido evitada, mas que hoje é a mais pura realidade de quem habita por lá.

Mas este caso, que causou extrema comoção pública, revelou o lado humanitário de outros milhares de brasileiros, que, sedentos por ajudar de alguma maneira quem hoje sofre as conseqüências das enchentes e deslizamentos de terra, estão movendo campanhas de solidariedade de norte a sul do país amenizando - na medida do possível - a dor dos catarinenses. São movimentos liderados por pessoas físicas, empresas, emissoras de rádio, tv, jornais impressos, escolas, poder público (...) enfim!, todos se solidarizaram com o sofrimento alheio. Algo "bonito de se ver", mostrando que cada um está sentindo na pele um pouco do sofrimento vivido por lá.

Mas, ao mesmo tempo que fico comovido e boquiaberto com o tamanho da generosidade do brasileiro (e me incluo esta lista), pergunto o por quê o mesmos empenho, dedicação e solidariedade não são práticas adotadas constantemente pela grande maioria da população(também me incluo nesta lista). Afinal, sofrimento, dor, FOME, abandono, são situações que infelizmente não surgem apenas nas grandes tragédias. Estão ao nosso lado, contestando diariamente a imagem de que o Brasil é um país sem desigualdades, com chances para todos, independente da classe social/econômica. Nas ruas, por exemplo, quantas crianças, idosos, jovens, se expõem em busca de algum trocado - situação muitas vezes questionável sim, mas que retrata que algo não está certo, precisa mudar?

Algo que chama mais a atenção é a realidade de extrema pobreza em cidades das regiões norte/nordeste, já castigadas pela seca... Será que também não merecem - aquelas pessoas - um pouco da solidariedade tão bela e eficiente apresentada com os flagelados d Santa Catarina? Lá também há desabrigados, miséria, fome, desnutrição infantil... Nem por isso a região causou comoção noutros rincões do país. O que falta para isso?!?! Um pouco mais de atenção da mídia (mea culpa)? Um destaque maior nas coberturas da imprensa? Talvez sim, porque no que depender da vontade do Poder Público....

Bem, não critico nem tampouco condeno ou faço voz contrária às campanhas solidárias em prol das vítimas de SC. Pelo contrário: apoio totalmente esta onda de comoção que tomou conta do país, e acho que ela deve continuar até que aquelas famílias possam retomar a vida que tinham antes da tragédia. Mas questiono o "descaso" que todos nós mostramos em relação ao que acontece diariamente, muitas vezes do nosso lado, e que acaba "passando despercebido", ignorado!

Vale refletir...

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Notícias...

Hoje pela manhã duas situações me chamaram a atenção enquanto acompanhava um noticiário local.

Uma reportagem mostrou o quanto alguns jovens e adolescentes estão expondo suas vidas à temida AIDS. A matéria mostrou como é crescente o número de pessoas contaminadas, principalmente (segundo pesquisa apresentada) entre alguns homossexuais, que se negam a fazer uso do preservativo. Entre heterossexuais a situação também é lamentável, e, pasmem, também cresceu vertiginosamente a quantidade de pessoas infectadas pelo HIV que estão na chamada "terceira idade".... É, a pílula conhecida como "passaporte da alegria" - leia-se VIAGRA e outras do gênero - levou os vovôs (maneira carinhosa de dizer) à libertinagem, e os colocou na mira desta doença... A pipa do vovô que não subia mais voltou a alçar vôos. Mas se a manete não estiver protegida, pode ser o ponto final das decolagens...

Outra reportagem interessante mostrou que algumas presidiárias de Campo Grande estão aprendendo regras básicas sobre gestão de negócios. Assim, quando terminarem de cumprir pena poderão utilizar os novos conhecimentos para tocarem suas vidas longe do crime, como micro-empresárias talvez. Mas o que chamou a atenção foi a sonora de uma detenta, que na maior inocência falou à repórter que assim que saísse do presídio iria ganhar a vida com a venda de roupas compradas em Goiânia e/ou na BOLÍVIA. O fato é que antes mesmo de tornar-se novamente livre a moça já revelou às autoridades que está com os pés voltados para o CONTRABANDO. Algo que poderá levá-la de volta ao xadrez.

Por enquanto é só...

e vamos nessa!

domingo, 18 de maio de 2008

Vamos nessa

Ainda um pouco sem noção do que escrever... Não sei... De repente uma tela em branco, várias letras aguardando para serem escolhidas, tecladas, formarem palavras, ajudarem a compor frases, sentidos, idéias, sentimentos...

O certo mesmo é a vontade de escrever. Mas junto, o "frio na barriga" de saber que alguém poderá ler o que está escrito... Talvez, a tradução para tudo isso seja o medo inato que em todos nós está presente, mas que apenas vez ou outra mostra a cara: o de ser julgado...

e vamos em frente!!!

Abços